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A BESTA DE SETE CABEÇAS E DEZ CORNOS OU NAPOLEÃO
A BESTA DE SETE CABEÇAS E DEZ CORNOS OU NAPOLEÃO
Imperador dos Francezes. Exposição Litteral do Capitulo XIII do Apocalypse, por hum Pesbitero Andaluz, visinho da Cidade de Malaga.
Lisboa 1809 Na Of. de Joaquim Thomaz de Aquino Bulhões
Enc. int. de pele c/ título na pasta a ouro; folheto de 30 págs.; 19 cm. Bom estado.
Publicada em plena época das Invasões Francesas, esta obra é uma violenta crítica religiosa e política à figura de Napoleão Bonaparte, apresentada sob a forma de uma interpretação literal do capítulo XIII do Apocalipse de São João. O autor — um presbítero andaluz anónimo, residente em Málaga — identifica o imperador francês com a “besta de sete cabeças e dez cornos”, numa alegoria fortemente marcada pelo espírito apocalíptico e anti-napoleónico da época.
Impresso em Lisboa em 1809 — um dos anos mais críticos da Guerra Peninsular — este opúsculo tem também valor como testemunho do pensamento religioso e político da época, especialmente no contexto do catolicismo ibérico e da luta contra a secularização e o imperialismo napoleónico.
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