JUSTA DEFEZA DOS DIREITOS, E PODER DOS SOBERANOS

, sobre os eclesiasticos, e seus bens; e da jurisdição dos bispos nas suas dioceses, contra as usurpações, e falsas doutrinas dos curiaes romanos; e prefação analytica, d'alocução, que o santó padre, fez aos cardeaes, em agosto, do anno 1834. Por um diacono da Igreja Lusitana.

Lisboa, 1835.

B.; X + (2) + 99 pág.; 21,5 cm.

Com proteção de papel a fazer de capas de brochura. Frontispício com manchas e autocolante por cima da data e local de edição. Em papel encorpado.

Obra de cariz anticlerical, escrita no século XIX, que defende a autoridade dos soberanos face ao poder da Igreja e critica a supremacia do Papa e da Cúria Romana. Apela à separação entre poder religioso e civil, propõe a libertação de Portugal da submissão à monarquia eclesiástica e aborda temas como os privilégios do clero, as excomunhões, os sacramentos, e o papel dos bispos. Reflete ideias reformistas próximas da Igreja Lusitana e do liberalismo religioso da época.